Esses dias, por algum motivo, meu sapato incomodou-me bastante, apertando um dedinho em especial. A cada passo que eu dava, parece que a pele ia junto e como doía! Como não era a primeira vez que usava aquele sapato, estranhei mas, nada pude fazer. Não, alí no meio da rua. Encontrei uma senhora e enquanto esperávamos o sinal abrir, comentei com ela que o sapato estava apertando. Sentí-me bem em dividir aquela dor, mas, isso não a fez cessar. Sentí-me como o salmista, que motivado por um sentimento qualquer, escreveu: "Se eu falar, a minha dor não cessa, e, calando-me eu, qual é o meu alívio"? ( Jó 16:6) Tinha um longo caminho até chegar e o sol estava bem quente. Uma coisa eu sabia, não podia parar naquele momento.Estava no meio da rua e não era decente sair andando descalça por aí. Quase coxeando continuei. Senti o que o salmista sentiu um dia, externando o seu sentimento: "Porque estou prestes a coxear; a minha dor está constantemente per...
É meio ao Caos que o Milagre Acontece!