Peguei o busão um pouco mais tarde naquele dia. Provavelmente umas 7:30. As pessoas apinhavam-se umas em cima das outras e as freadas encarregavam-se de arrumar a carga. Alguns, como eu, visivelmente chateados. Outros com cara de " Tô nem aí". E ainda aqueles:"Deixa como está, prá ver como é que fica". Clientela especial: Professores, estudantes, doentes, trabalhadores, diaristas... Essas últimas, formavam um grupo alegre, sempre a se divertir com histórias contadas por elas mesmas. Faziam piadas de tudo e de todos, nem o motorista e cobrador escapavam. Nesses grupos assim, sempre tem aquela que fala mais que as outras. E em dado momento: - Meu marido me chama de mulher maravilha! e a outra mais que depressa respondeu: - É? Pois o meu, me chama é de "Misera"! Apesar dos transtornos, acompanhei a gargalhada coletiva e meio sem querer, quis conhecer a "mulher maravilha": Gordinha, bochechuda, assanhada e vestindo um modelito c
É meio ao Caos que o Milagre Acontece!