Eu vivi grandes momentos com amigos que tive e sinto saudades. Saudades das conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos juntos, das aventuras vividas, dos sonhos que tivemos e realizamos, dos risos bobos.
saudades das vezes que defendemos um ao outro, como um cão de guarda defende seu dono. Incrível era que dizíamos tudo sem precisar abrir a boca, quando um olhar, uma expressão falava tudo.
Saudades dos momentos de lágrimas, das angústias, das orações em grupo, do companheirismo vivido, das viagens de última hora, não tinhamos dinheiro, mas nos divertíamos à beça.
O tempo passou e cada um foi para o seu lado, casamos, tivemos filhos, outras pessoas entraram em nossas vidas. Os contatos se tornaram raro até perder-se no tempo. Hoje não nos vemos mais. Mas a saudade está presente como a recordação dos bons momentos vividos. Amigos como vocês não existem: Léo, Giovana, Sara, Samuel, Léa, Lidia, Nido, Kátia Ramos,Vilma, Aurinete, Sema, Marquinhos,( não importa se você é famoso e mora na Alemanha), continua sendo Marquinhos. Quinha, Darc, Janeide, Rute, Elias( meu professor de violão), Jaciara, Beth,... Isso dói tanto... Aperta no peito. Hoje meus filhos olham as fotos e perguntam: Quem são essas pessoas? Eu digo: São os meus amigos!
É como diz Vinícius de Morais:
"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enloqueceria se morresse todos os meus amigos".
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