Semana passada andava eu pelo Shopping e numa subida de escada rolante, um degrau abaixo, estava um rapaz. Aparentava ter os seus 22 a 23 anos. Com um celular no ouvido bradava, raivoso:
— Não, mãe! Não precisa fazer comida!
— ........ — Eu estou cuidando da minha vida! — ........ — Vou atrasar-me! Você é culpada dos meus atrasos! Continuou rispidamente e raivoso. Eu imaginei o ser humano que estava do outro lado. Imaginei como se encontrava aquele coração.
Em minha frente estava mais um filho culpando a sua mãe, pelos seus problemas e ela lá coitada, lhe esperando com uma comida quentinha e gostosa!
É muito fácil culpar alguém. Culpar os pais são mais fácil ainda. Dia após dia, vemos a grosseria com que alguns filhos tratam os seus pais. A mãe, pelo simples fato de ser mãe, sofre muito mais.
Há um esquecimento generalizado por parte de alguns filhos, esquecimento de dias passados, meses passados, anos passados.
Esquecem tudo que passou. Quando os pais mais precisam deles, estão distantes. Não falo de uma distância geográfica porque tenho consciência de que chegando o momento chega, os filhos precisam cuidar das suas vidas. Mas quando se sai abruptamente, sem dar uma explicação, sem se organizar, é duro! Sair, sumir por dias e depois aparecer como se nada tivesse acontecido. Sair sem ao menos falar que vai sair e para onde vai. O amor de mãe, não se explica. Sou mãe e não sei explicar esse amor. Alguém que dá a própria vida para proteger o filho. Alguém que não abandona, que está sempre lá, mesmo quando maltratada, escorraçada. Estou aqui a ver o jornal, neste momento passou uma reportagem: “ Mãe é atingida por bala perdida ao tentar proteger a filha. A mãe não resistiu e morreu. A filha, teve apenas arranhões leves”. Fatos como esse se repetem diariamente, mães, dando a vida para proteger os seus filhos. Porém, quando o filho cresce, esquece tudo.
Deixa eu lembrar-lhe: Quando você ainda não tinha consciência, a sua mãe já estava lá. No dia do seu nascimento, a sua mãe estava lá para te dar a luz e receber-te como o melhor presente a ela dado.
Quando você deu o seu primeiro passo, quando nasceu o seu primeiro dente… Ela estava lá. Quando você adoeceu, ela passou a noite acordada velando o seu sono, procurando a melhor posição para você dormir. Quando você não encontrava posição, ela foi o seu colchão, o seu travesseiro… Ela sempre estava lá. A sua mãe estava lá e continua lá. Mas você onde está?
Você saiu, a abandonou. Passa dias sem ao menos dar-lhe um bom dia, perguntar como ela está. Mas ela continua lá, onde você a deixou e não fica uma noite sequer sem lembrar de você. O seu coração sofre silencioso. Sofre a saudade, o abandono. As vezes você até aparece, mas continua ausente. O abandono afetivo é o que mais dói. E você ainda culpa a sua mãe de todas os seus problemas, os seus traumas. A mãe não pode se proteger contra o próprio filho. Como se proteger ou lutar contra alguém que se ama incondicionalmente? Nem falar se pode, porque para este filho tudo é drama! Os dias são penosos, as noites longas e frias. O corpo somatiza, o coração sangra e as dores misturam-se.
— Não, mãe! Não precisa fazer comida!
— ........ — Eu estou cuidando da minha vida! — ........ — Vou atrasar-me! Você é culpada dos meus atrasos! Continuou rispidamente e raivoso. Eu imaginei o ser humano que estava do outro lado. Imaginei como se encontrava aquele coração.
Em minha frente estava mais um filho culpando a sua mãe, pelos seus problemas e ela lá coitada, lhe esperando com uma comida quentinha e gostosa!
É muito fácil culpar alguém. Culpar os pais são mais fácil ainda. Dia após dia, vemos a grosseria com que alguns filhos tratam os seus pais. A mãe, pelo simples fato de ser mãe, sofre muito mais.
Há um esquecimento generalizado por parte de alguns filhos, esquecimento de dias passados, meses passados, anos passados.
Esquecem tudo que passou. Quando os pais mais precisam deles, estão distantes. Não falo de uma distância geográfica porque tenho consciência de que chegando o momento chega, os filhos precisam cuidar das suas vidas. Mas quando se sai abruptamente, sem dar uma explicação, sem se organizar, é duro! Sair, sumir por dias e depois aparecer como se nada tivesse acontecido. Sair sem ao menos falar que vai sair e para onde vai. O amor de mãe, não se explica. Sou mãe e não sei explicar esse amor. Alguém que dá a própria vida para proteger o filho. Alguém que não abandona, que está sempre lá, mesmo quando maltratada, escorraçada. Estou aqui a ver o jornal, neste momento passou uma reportagem: “ Mãe é atingida por bala perdida ao tentar proteger a filha. A mãe não resistiu e morreu. A filha, teve apenas arranhões leves”. Fatos como esse se repetem diariamente, mães, dando a vida para proteger os seus filhos. Porém, quando o filho cresce, esquece tudo.
Deixa eu lembrar-lhe: Quando você ainda não tinha consciência, a sua mãe já estava lá. No dia do seu nascimento, a sua mãe estava lá para te dar a luz e receber-te como o melhor presente a ela dado.
Quando você deu o seu primeiro passo, quando nasceu o seu primeiro dente… Ela estava lá. Quando você adoeceu, ela passou a noite acordada velando o seu sono, procurando a melhor posição para você dormir. Quando você não encontrava posição, ela foi o seu colchão, o seu travesseiro… Ela sempre estava lá. A sua mãe estava lá e continua lá. Mas você onde está?
Você saiu, a abandonou. Passa dias sem ao menos dar-lhe um bom dia, perguntar como ela está. Mas ela continua lá, onde você a deixou e não fica uma noite sequer sem lembrar de você. O seu coração sofre silencioso. Sofre a saudade, o abandono. As vezes você até aparece, mas continua ausente. O abandono afetivo é o que mais dói. E você ainda culpa a sua mãe de todas os seus problemas, os seus traumas. A mãe não pode se proteger contra o próprio filho. Como se proteger ou lutar contra alguém que se ama incondicionalmente? Nem falar se pode, porque para este filho tudo é drama! Os dias são penosos, as noites longas e frias. O corpo somatiza, o coração sangra e as dores misturam-se.
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