O Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) instou as denominações afiliadas ao organismo ecumênico internacional a condenarem publicamente a violência contra as mulheres na República Democrática do Congo (RDC) e a declararem tal agressão como “pecado”.
maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,(Ef 5.25)
Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama.(Ef 5.28)
maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura. (Cl 3.19)
maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.(I Pe 3.7)
A Violência contra a mulher cresce de forma alarmante. Violência física e psicológica. Isso, o que vem a tona, pois muitas mulheres sofrem em silêncio por diversos fatores, um deles é a falta de condições financeiras de se manter.
Segundo o site: http://www.violenciamulher.org.br Dos 17.231 relatos de violência, 93% são relacionados à violência doméstica e familiar, sendo que em 67% desse, os agressores são, na sua maioria, os próprios companheiros. Do total desses relatos, 9.283 foram de violência física; 5.734 violência psicológica; 1.446 violência moral; 256 de violência sexual; 54 de cárcere privado; 17 de tráfico de mulheres; e 60 outros. Na maioria das denúncias/relatos de violência registrados no Ligue 180, as usuárias do serviço declaram sofrer agressões diariamente (69,28%).
No primeiro semestre de 2009, houve 811 relatos de violência, classificadas como dano emocional ou diminuição da auto-estima. A categoria foi inserida no sistema a partir de março deste ano para dar visibilidade a uma demanda recorrente, que apesar de não estar tipificada no código penal como crime, está muito presente no discurso das mulheres que utilizam os serviços da Central.
Perfil - A maior parte das mulheres que entrou em contato com a central é negra (43,26%), tem entre 20 e 40 anos (66,97%), é casada (55,55%) e um terço delas cursou até o ensino médio.
Quando considerada a quantidade de atendimentos, relativa à população feminina de cada estado, o Distrito Federal é a unidade da federação que mais entrou em contato com a Central, com 242,1 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar está São Paulo com 129,6 e em terceiro, Espírito Santo, com 123,3.
No primeiro semestre de 2009, houve 811 relatos de violência, classificadas como dano emocional ou diminuição da auto-estima. A categoria foi inserida no sistema a partir de março deste ano para dar visibilidade a uma demanda recorrente, que apesar de não estar tipificada no código penal como crime, está muito presente no discurso das mulheres que utilizam os serviços da Central.
Perfil - A maior parte das mulheres que entrou em contato com a central é negra (43,26%), tem entre 20 e 40 anos (66,97%), é casada (55,55%) e um terço delas cursou até o ensino médio.
Quando considerada a quantidade de atendimentos, relativa à população feminina de cada estado, o Distrito Federal é a unidade da federação que mais entrou em contato com a Central, com 242,1 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar está São Paulo com 129,6 e em terceiro, Espírito Santo, com 123,3.

Em Brasília, um programa do governo do Distrito Federal dá suporte a mulheres e crianças que já não podem ficar em casa, diante da violência de um marido ou companheiro. É a Casa Abrigo, criada em 1993 para acolher aquelas que não tem para onde ir. O refúgio é mantido sob sigilo e em constante vigilância. Ali, as mulheres estão sob proteção da Justiça e recebem apoio jurídico, social e psicológico. Evangélica, a agente social Maria Aparecida Pereira dos Santos, 30 anos, trabalha há cinco anos na instituição e diz que todo dia aprende alguma coisa com as pessoas que lá chegam. “Vem gente de todas as classes sociais. As que ficam são aquelas que não têm outra alternativa.” Ela conta ainda que chegam muitas irmãs em Cristo. Em sua opinião, esse problema não é abordado nas igrejas porque as pessoas não gostam de se expor. “Você não comenta esse tipo de coisa”, avalia. Ela confirma na prática profissional o que revelam os analistas: a maioria das mulheres não quer a separação, mas sim que o marido mude. “De dez que chegam aqui, oito voltam para os companheiros”, revela.
Mas a maioria dos maridos não mudasm jamais e elas pouco a pouco têm seus sonhos esfacelados e perdidos pelo caminho. Algumas não deixam esse "marido" por causa dos filhos menores.
A violência psicológica é a pior. Pois as sequelas são interiores e os "covardes" maridos diariamente expõem suas esposas a essa tortura.
Se dizem cumpridores da "palavra de Deus" mas não cumprem nem a sua própria palavra ao fazerem os votos no altar quando prometem diante de Deus e das testemulhas cuidar, amar e respeitar até que a morte os separe. E como se não bastasse a seriedade dessas palavras, ainda assinam embaixo com um sonoro "SIM"! Porém, após alguns dias, essa cena muda: Os gritos, a cara fechada, as palavras duras, as bofetadas, a falta de educação e cortesia toma lugar. Isso tem um nome: COVARDIA! Isso é um fato. Um triste e penoso fato.
“Os brutais crimes de violência sexual, físicos e psicológicos contra as mulheres aumentaram de maneira maciça e se tornaram onipresentes no país.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB) lançou, há dois anos, a cartilha Temas e conversas – Pelo encontro da paz e superação da violência doméstica, com reflexões e instruções para as comunidades da denominação. A cartilha define a violência contra a mulher como pecado. “Infelizmente, o lar é para muitas mulheres e crianças um lugar mais inseguro do que caminhar numa estrada escura durante a noite”, compara a psicóloga Valburga Schmiedt Streck. “A comunidade cristã é um espaço privilegiado para auxiliar as pessoas a identificar e rever os valores que norteiam as relações de gênero, com vistas a alcançar relações mais amorosas e de maior reciprocidade”, diz o pastor presidente da IECLB, Walter Altmann, quando do lançamento Do material.
No mês passado, em artigo publicado no Jornal do Comércio, de Pernambuco, o deão Sérgio Andrade, da Igreja Anglicana da Santíssima Trindade, em Recife, subiu o tom das críticas quanto à atuação das igrejas na prevenção desse tipo de violência. “Ao invés de anunciar o Evangelho comprometido com a libertação e a verdade, reforçamos modelos de subserviência e inferioridade feminina. E ainda utilizamos o nome de Deus em nossas argumentações”, afirmou. Para ele, é preciso “ler a Bíblia com os olhos de Jesus”, observando que “o homem não está acima da mulher, não tem domínio ou propriedade sobre ela, mas se coloca como companheiro”.
Uma lei que protege
O principal instrumento jurídico de proteção e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil é a Lei 11.340/06, a Lei Maria da Penha. O nome homenageia a cearense Maria da Penha Maia, vítima de duas tentativas de homicídio perpetradas pelo seu então marido, o professor de economia Marco Antonio Herredia Viveros, pai de suas duas filhas. Paraplégica em decorrência do primeiro ataque, ela lutou por quase 20 anos para colocá-lo na cadeia. Com a demora da Justiça brasileira, Maria da Penha recorreu à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou denúncia de um crime de violência doméstica. Em 2001, a Comissão responsabilizou o Estado brasileiro por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica contra as mulheres.
Entre as principais mudanças introduzidas pela lei, está a definição da violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão que cause morte, lesão, so¬frimento físico, sexual ou psicológico, bem como dano moral ou patrimonial. Ela prevê ainda atendimento policial especializado para as vítimas, em delegacias de Atendimento à Mulher, bem como a criação de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – uma mudança jurídica, já que, até então, esse tipo de crime era considerado de menor potencial ofensivo. As punições também ficaram mais severas, com o aumento do tempo máximo de prisão em caso de agressão doméstica, que passou de um para três anos.
Se ao menos no meio evangélico a Palavra de Deus fosse cumprida , um número considerável de mulheres viveriam mais felizes.
É difícil amar e respeitar a esposa? A Graça e Misericórdia de Deus está ao alcançe de um homem humilde e sincero.
Minha Irmã, Está sendo abusada dentro da sua própria casa? É tratada como uma serviçal? Palavras duras e ameaças são atiradas sem piedade contra você? Seu esposo a espanca? Lei Maria da Penha nele! Esse direito é para todas, inclusive as evangélicas!
Conheça A Lei Maria da Penha. Acesse o link: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
Central de Atendimento à Mulher. Ligue 180
Agradeço:Cristianismo Hoje , Bíblia on line, Gospel Chanell Brasil,Planalto.gov,
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